NOTAS DA REPÚBLICA PORTUGUESA

NOTAS DA REPÚBLICA PORTUGUESA

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012


Prescrição da nota de 5.000 escudos - efígie: António Sérgio (Chapa 1)

Terminou no  dia 30 de Novembro de 2012 o prazo de 20 anos para troca das notas de 5.000$00, chapa 1, com a efígie do escritor António Sérgio.

A primeira emissão destas notas ocorreu em 13 de Abril de 1981 e a sua retirada de circulação em 30 de Novembro de 1992.

(5.000 Escudos com a efígie António Sérgio - foto do site Banco de Portugal)

As notas de escudo podem ser trocadas por euros no prazo de 20 anos após a retirada da circulação da chapa a que pertence, nas tesourarias do Banco de Portugal.

Lisboa, 7 de Novembro de 2012

domingo, 2 de dezembro de 2012

50 Escudos --- Chapa 6 A --- Ouro


Dimensoes: 142 x 83 mm. Mancha da gravura da frete da nota: 128 x 69 mm
Emissoes: 47.480.000 notas com as seguintes datas:
                 
                 25 de Novembro de 1941
                 31 de Outubro de 1944
                 11 de Março de 1947
                 28 de Junho de 1949

Primeira emissão: 26 de Outubro de 1942.
Ultima emissão: 4 de Fevereiro de 1954.
Retirada da circulação: 31 de Dezembro de 1963.
Cor:Vermelho escuro e a efígie verde escuro.

A estampagem da frente destas notas manteve-se igual à anterior da Chapa 6. No verso, impresso a castanho, foi introduzido um fundo em policromo.


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Ramalho Ortigão foi um escritor português nascido a 24 de Outubro de 1836 na cidade do Porto. Filho de um 1° Tenente de Artilharia, viveu a sua infância numa quinta do Porto com a sua avó materna. Em Coimbra estudou Direito, rapidamente começou a dar aulas de francês no colégio da Lapa no Porto ensinando entre outros, Eça de Queirós.

Em 24 de Outubro de 1859 casou com D. Emília Isaura Vilaça de Araújo Vieira de quem veio a ter 3 filhos.

Em 1867 visita a Exposição Universal de Paris do que veio a resultar o seu livro "Em Paris". Pouco satisfeito com a sua situação no Porto, acaba por se mudar para Lisboa com a família e acaba por obter uma vaga na Academia das Ciências de Lisboa.

Na sequência do assassinato em 1908 do Rei D. Carlos, exila-se voluntariamente em Paris regressando a Portugal em 1912. Vitima de cancro, recolhe-se na casa de saúde do Dr. Henrique de Barros em Lisboa, faleceu em 27 de Setembro de 1915 (78 anos) na sua casa da Calçada dos Caetanos em Lisboa da Freguesia da Lapa

OBRAS:

  • 1870 - O Mistério da Estrada de Sintra (com Eça de Queirós)
  • 1870/71 - Correio de Hoje
  • Em Paris
  • Biografia de Emília Adelaide Pimentel
  • 1871/72 - As Farpas (com Eça de Queirós)
  • 1871/82 - As Farpas
  • 1875 - Banhos de Caldas e Aguas Minerais
  • 1876 - As Praias de Portugal
  • Teófilo Braga: Esboço Biográfico
  • Notas de Viagem
  • Pela Terra Alheia: Notas de Viagem 
  • A Lei da Instrução Secundaria na Câmara dos Deputados de Portugal
  • 1883 - A Holanda
  • 1887 - John Bull - Depoimento de uma testemunha acerca de alguns aspectos da vida e da   civilização   inglesa
  • 1896 - O Culto da Arte em Portugal
  • 1908 - D. Carlos o Martirizado
  • 1911/14 - Ultimas Farpas
  • 1914 - Carta de um Velho a um Novo 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Notafilia: Papel Moeda

O papel-moeda resultou de um longo processo de evolução, a partir de duas grandes formas primitivas: o recibo e o título de dívida.

A China foi o primeiro país a utilizar o papel-moeda, no reinado do imperador Wu-Ti, no séc. II a.C. A partir do séc. VII, as notas de depósito, emitidas em troca de dinheiro depositado, eram o meio utilizado entre os comerciantes da dinastia Tang.

Na Europa, os comerciantes, em nome individual ou colectivo, passavam recibos sobre dinheiro depositado. Além do comércio, dedicavam-se a actividades financeiras, como cambistas e banqueiros. Com o aumento desta actividade, que tomou proporções de "operação bancária", desenvolveram-se formas diferentes de recibos e ordens de pagamento: a Letra de Câmbio, a Livrança, o Cheque e a Nota de Banco.

Foi o Banco de Estocolmo, em 1661, que criou as primeiras notas bancárias em toda a Europa.

Em Portugal, no séc. XVII, no reinado de D. Pedro II, surgiu a primeira experiência conhecida de utilização do papel como forma de dinheiro - Recibos ou Escritos da Casa da Moeda.

No reinado de D. José I, foi conferida a categoria de Banco Público às Companhias Gerais, cujas apólices foram declaradas como dinheiro, e no reinado de D. Maria I o papel passou a ser utilizado como meio de pagamento.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

20 Escudos --- Chapa 9 --- Ouro






Dimensões: 135 x 66 mm, incluindo as respectivas margens.
Emissões: 109.527.000 notas com as seguintes datas:

                  13 de Setembro de 1978
                    4 de Outubro de 1978

Primeira emissão: 21 de Dezembro de 1978.
Ultima emissão: 17 de Novembro de 1982
Cor: Verde 

A frente desta nota é ilustrada com a figura do cientista e geógrafo, Almirante Gago Coutinho. 

domingo, 11 de novembro de 2012


Portugueses ainda têm 35 mil milhões de escudos


Os portugueses ainda têm guardados 35 mil milhões de escudos, qualquer coisa como 174 milhões de euros.

Se, em 2008, foram entregues ao Banco de Portugal notas de escudo no valor de quatro milhões de euros, nos dois últimos anos o valor estabilizou nos 3,5 milhões, segundo o «Jornal de Notícias».

Assim, apesar da crise, ainda há milhões de euros em notas de escudo por trocar.

Certo é que o prazo de validade vai começando a terminar: até 2018 poderão ser trocadas as de dez contos, cinco contos, dois contos, um conto e 500$00 (Mouzinho da Silveira); em 2020 caducam as de 500 escudos (esfinge de João de Barros), dois mil, cinco mil e dez mil escudos.

Muito do antigo dinheiro nas mãos dos portugueses está guardado debaixo do colchão ou na posse de coleccionadores. Mas haverá, também, muitas notas que se perderam.

sábado, 10 de novembro de 2012


20 Escudos --- Chapa 7 --- Ouro

Lisboa, 26 de Maio de 1964
Nota Q/Nova


Lisboa, 26 de Maio de 1964
Série com 2 números consecutivos


Dimensões: 135 x 76 mm, incluindo as respectivas margens.
Emissões: 229.100.000 notas com a seguinte data: 26 de Maio de 1964.
Primeira emissão: 19 de Janeiro de 1965.
Ultima emissão: 31 de Outubro de 1977.
Cor: Verde.

A frente desta nota é ilustrada com o retrato do popular Santo português, Santo António de Lisboa. No verso, a Igreja de Santo António, em Lisboa.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

20 Escudos --- Chapa 7 --- Ouro

Lisboa, 26 de Maio de 1964
Estado desta nota: Nova

Dimensões: 135 x 76 mm, incluindo as respectivas margens.
Emissões: 229.100.000 notas com a seguinte data: 26 de Maio de 1964.
Primeira emissão: 19 de Janeiro de 1965.
Ultima emissão: 31 de Outubro de 1977.
Cor: Verde.

A frente desta nota é ilustrada com o retrato do popular Santo português, Santo António de Lisboa. No verso, a Igreja de Santo António, em Lisboa.

Estado destas notas: Novas

Santo António, também conhecido como Santo António de Pádua, OFM (Lisboa, 15 de Agosto de 1191-1195 ? — Pádua, 13 de Junho de 1231), de sobrenome incerto mas baptizado como Fernando, foi um Doutor da Igreja que viveu na viragem dos séculos XII e XIII. Santo António de Lisboa, OFM (Ordem dos Frades Menores) viveu na primeira metade do século XIII, em plena Idade Média. Santo António nasceu em Lisboa em data incerta, numa casa, assim se pensa, próxima da Sé, às portas da cidade, no local onde posteriormente se ergueu a igreja sob sua invocação. (fonte: Wikipédia livre)

 
Fachada da Igreja de Santo António em Lisboa e imagem do Santo António de Lisboa (imagens Wikipédia livre)